terça-feira, 20 de abril de 2010

Para uns olhos que olhei

E naquele momento tudo parou. Só não parou meu coração que, ao contrário, teimava acelerar. Tudo o que eu queria naquele minuto era olhar pra cada detalhe daquele rosto, como quem quisesse registrar na lembrança tudo aquilo com a mais infinita precisão! Eu queria aquela visão pra sempre. Sentir aquilo pra sempre. Mas nada é pra sempre, uma pena. Sendo assim,

que seja intenso enquanto durar,
que faça sempre o coração acelerar,
que faça a cabeça pirar a cada olhar
e quando nada mais disso rolar,
que se entenda: é a hora certa de parar.

Um comentário:

Fernando Duarte disse...

Verdadeiro, muito bonito!

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