segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Enfim, chegamos ao mundo

O ato de abrir os olhos para ver o mundo, conhecê-lo; chegar perto das coisas e, principalmente, das pessoas. Entrar num campo que nunca será totalmente conhecido, porém, que  se revela lenta e gradualmente conforme a nossa curiosidade e atenção. Um mundo que insiste em nos ensinar o dom da aceitação, nos empurra para expansão da mente. Abrir os olhos não é o bastante, precisamos abrir a cabeça para as diferenças. Precisamos aceitar o ser humano exatamente como ele vem, com suas características mais genuínas, ainda que totalmente inusitadas e inesperadas por nós. Mais sublime que a missão de "consertar" o outro, é recebê-lo de peito aberto. As pessoas não são nada além de um apanhado de características e singularidades, jamais defeitos, apenas diferenças de uma para outra. A chave para a paz, a maior lição de amor que podemos aprender, se chama aceitação, total e irrestrita. Fazer novidades inimagináveis se tornarem triviais frente ao nosso amor e à nossa experiência acumulada em incontáveis idas e vindas. Entretanto, é importantíssimo identificar e respeitar uma linha tênue entre a aceitação e o envolvimento ou incorporação de características ou hábitos que consideramos desnecessários ou prejudiciais. O Exagero, até mesmo esse ato de amor ao próximo, que é a aceitação, se mal administrado, pode nos embaraçar.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um amor para viver, pois


Se reacende a chama
Com ela ascende o drama
Verdade mesmo que ama?

Será mesmo alguém
Nesse mundo de tanta gente
Capaz de amar ninguém?

Quando quero dizer de amor
Falo de falta de lógica
Quando prudência é incapaz de se impor

Um coração feliz (ou dois)
Um pouco que significa tudo
Uma história para viver, pois
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